segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O sapo


Outro dia mesmo, agora dia 30/7, os familiares de João Paulo Lage Barony, filho de Ângela Barony (irmã de Cida, casada com meu filho Bonifácio), receberam parentes e amigos lá no “Rancho JB”, para comemorar sua formatura em Engenharia de Produção. Reuniram mais de 50 convidados, dentre os quais Aparecida (minha eterna namorada) e eu. Alegria contagiante o tempo todo.

Brindamos o jovem com nossos melhores votos de felicidade e muita saúde.

Ao chegarmos, fomos convidados a visitar o pomar, já com os pés carregados de laranjas e mexericas. Uma beleza!

Avelino, proprietário do rancho, atencioso como sempre, acompanhado da esposa e dos pais (José Barony e Dona Tetê), providenciou facas para descascarmos as frutas, bem como sacolas para o lixo. Alguns preferiram ficar no galpão da festa, onde abundavam lourinhas geladas e deliciosos salgadinhos.

O pomar localiza-se um pouco acima do lago de águas cristalinas, cuja nascente brota à esquerda do caminho que sobe desde a margem. Ao aproximar-se do local, Cida vislumbrou algo que se movia e falou:

- Dona Aparecida e Sô Ismael, eu vou descer lá e pegar aquele bichinho.

Com cuidado para não cair, desceu a rampa escorregadia e, inclinando-se um pouco, conseguiu pegar o que viu ser um batráquio:

- Arre, que sapo horroroso! Que bicho nojento!

Não passou um segundo e quase morremos de susto ao ouvirmos, o sapo falar como se fosse a coisa mais natural do mundo:

- Oi, Cida! Na verdade eu sou um príncipe, transformado em sapo por uma bruxa maldosa! Dê-me um só beijo e voltarei a ser o que era. Prometo que a farei muito feliz para sempre!

Voltamo-nos para a esposa de nosso filho Boni. Em suspenso, aguardamos sua decisão. Ela sorriu e respondeu ao príncipe, quero dizer, ao sapo:

- Não vou beijá-lo! Saiba que sou muito feliz com meu esposo Bonifácio e meus filhos Luana e Haroldo, com toda a família que tenho! Além do mais, você, como um sapo falante, será muito mais útil, pois arrecadarei uma fortuna apresentando-o em praça pública, onde todo mundo poderá ver um bicho falar. O dinheiro arrecadado será empregado em benefício de creches e da Caixa Escolar.

Desde aquele dia, o espetáculo do sapo falante atrai centenas de pessoas e o projeto da Cida já beneficia muita gente.

Caso o leitor duvide da veracidade dessa ocorrência, que pergunte aos outros convidados e eles não me deixarão mentir sozinho!

domingo, 25 de setembro de 2011

Piadinha


Uma velhinha caminhava pela calçada arrastando dois sacos plásticos.
Um estava rasgado e, de vez em quando, deixava cair uma nota de 20 dolares pelo buraco.
Um policial que passava a parou e a interpelou : “ Senhora, tem notas de 20 caindo desse saco plástico”.
“É mesmo? Que droga!", respondeu a velhinha. "É melhor eu voltar e ver se consigo recuperar as que caíram. Obrigado, seu guarda.”
"Péra aí, senhora, onde conseguiu todo esse dinheiro? A senhora não andou roubando, não?"
"Não, não... Sabe, seu guarda, o meu quintal dá para um campo de golfe e um monte de jogadores costumam urinar num buraco que tem na minha cerca, direto no canteiro de flores. Isso realmente me incomodava sabe, matava minhas flores. Então, pensei: por que não me aproveitar da situação? Agora, fico bem quieta, próxima do buraco, com minha tesoura de jardim. Toda vez que algum golfista enfia o “instrumento” eu o pego de surpresa, agarro a torneirinha e digo: OK, amigão, ou me paga 20 dolares ou eu corto essa coisa”.
“Parece justo, diz o policial rindo da estória. Boa sorte! Mas, a propósito, o que tem no outro saco?"
Ela diz: "Bem, você sabe, nem todos pagam!"