domingo, 25 de setembro de 2011

Piadinha


Uma velhinha caminhava pela calçada arrastando dois sacos plásticos.
Um estava rasgado e, de vez em quando, deixava cair uma nota de 20 dolares pelo buraco.
Um policial que passava a parou e a interpelou : “ Senhora, tem notas de 20 caindo desse saco plástico”.
“É mesmo? Que droga!", respondeu a velhinha. "É melhor eu voltar e ver se consigo recuperar as que caíram. Obrigado, seu guarda.”
"Péra aí, senhora, onde conseguiu todo esse dinheiro? A senhora não andou roubando, não?"
"Não, não... Sabe, seu guarda, o meu quintal dá para um campo de golfe e um monte de jogadores costumam urinar num buraco que tem na minha cerca, direto no canteiro de flores. Isso realmente me incomodava sabe, matava minhas flores. Então, pensei: por que não me aproveitar da situação? Agora, fico bem quieta, próxima do buraco, com minha tesoura de jardim. Toda vez que algum golfista enfia o “instrumento” eu o pego de surpresa, agarro a torneirinha e digo: OK, amigão, ou me paga 20 dolares ou eu corto essa coisa”.
“Parece justo, diz o policial rindo da estória. Boa sorte! Mas, a propósito, o que tem no outro saco?"
Ela diz: "Bem, você sabe, nem todos pagam!"

sábado, 4 de junho de 2011

O sumiço do Tedy

Em 29 de maio de 2011, na cidade de Nova Era-MG, os primos Fabíolla e Haroldo desceram da casa de Vovô Ismael e Vovó Aparecida para ver o lindo cachorrinho Tedy, que faz companhia e é o queridinho da tia Zizina, no apartamento anexo ao da casa da vovó.

Tia Zizina sempre sai com ele para passear e tem muito cuidado para não deixa-lo fugir, portanto o portão fica sempre fechado.

Quando Fabíolla e Haroldo estavam se aproximando da casa de tia Zizina, viram que o portão estava aberto e que Tedy estava andando pela rua.

Haroldo ficou muito assustado e para salva-lo começou a gritar: “- Pega o Tedy, pega o Tedy”!

A mãe de Haroldo, Cida, que estava em sua casa ouviu seu filho gritar, desceu as escadas rapidamente para ver o que ocorria, já pensando o quanto tia Zizina sofreria se algo acontecesse ao cachorrinho Tedy, e querendo também amparar o filho Haroldo para que este não saísse da calçada em busca do cachorrinho.

A rua entrou em alvoroço e várias pessoas pararam e ficaram assistindo o corre-corre para pegar o Tedy. Fabíolla ficou carregando um menininho de 2 anos para um homem ajudar a pegar o cachorro.

Na porta da padaria, que fica em frente à casa de Tia Zizina, as pessoas se aglomeravam para ver o esperto cachorrinho enganar seu caçador. Mas todos torciam por um final feliz.

Ao ver que Tedy havia escapado, tia Cida gritou chamando os tios Nélio e Cléver para ajudar a pegar o cachorrinho pedindo também às outras pessoas que passavam pela rua para ajudar na captura do Tedy e levá-lo para a sua casa.

Após algumas tentativas o homem conseguiu capturar o cachorrinho. Ele vinha descendo a rua com o animalzinho no colo, e um segundo cachorrinho, pretinho, pulava o tempo todo tentando salvar Tedy das mãos do senhor, que por sua vez queria entregar tedy aos seus donos. Foi uma alegria geral e, aplausos por toda rua se fizeram ouvir, em agradecimento ao sucesso.

Vovô Ismael estava na casa de Tia Zizina, junto com vovó Aparecida, Vovô saiu e, olhando meio desconfiado para o cachorrinho, comentou: “- Este não está parecendo com Tedy não, vou chamar tia Zizina” e, voltando para dentro da casa, perguntou:

-Tedy está ai?

Todos responderam:

- Ssssssiiiiiiimmmmm!

Já com o suposto Tedy dentro do corredor da casa de tia Zizina um cachorrinho preto ficava latindo do lado de fora do portão querendo que ele fosse solto. Tedy, o verdadeiro, que parecia não entender o que se passava, saiu sonolento de debaixo da cama e espreguiçou na frente de todos.. Ao se deparar com um 'rival' ali no corredor de sua casa, latiu furiosamente.

Lá fora, outros cachorros latiram. Parecia que chamavam o suposto Tedy que, para alegria geral, tão logo solto, disparou sem olhar para trás. Um viralatas latiu em perseguição a seu companheiro. Pareciam felizes e, talvez, comentassem na linguagem dos cachorros:

- Estamos livres: au, au... vamos embora: au...au.

Vovô Ismael, vovó Aparecida, tia Cida, tio Nélio, tio Cléver, Fabíolla e Haroldo começaram a rir, pedindo desculpas e agradecendo ao homem que pegou o cachorro. Uma lágrima de alegria caiu dos olhos de tia Zizina.

Fabíolla e Haroldo subiram para a casa de vovô Soié e vovó Aparecida e escreveram essa estória muito engraçada.

FIM.

Fabíolla Mayrink Costa e Haroldo Barony Lage Costa escreveram.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

TIRO AO ALVO

Todos nós precisamos de um pequeno descanso e, como não sou de ferro, resolvi passar uma temporada nas cercanias de Belo Horizonte, a linda capital de todos os mineiros. Como é linda!

Na Casa Salles, loja belorizontina especializada em armas e munições, comprei pequena espingarda, os cartuchos, a pólvora e chumbo dos tipos grosso e fino para dar alguns tirinhos em alvo móvel. É claro que registrei o meu pequeno fuzil na Delegacia de Armas e Munições, pois não sou muito bobo e respeito leis.

Ao anoitecer, eu e minha eterna namorada, Aparecida, chegamos à Serra da Moeda, onde nos hospedamos no chalé do filho Clóvis.

Lá pelas tantas da noite, após o banho, fomos dormir para o merecido descanso.
De manhã, saímos para passear no campo. Levei arma ao ombro e munição a tiracolo. Sentimos o agradabilíssimo perfume de flores variadas e admiramos centenas de lindos e inquietos colibris a esvoaçar de flor em flor, a bebericar delicioso néctar. Dúzias de borboletas, em espetáculo silencioso, dançavam um balé surpreendente e levíssimo.

Preparei, então, a arma, abastecendo-a de um cartucho carregado com chumbo tipo mostarda, aquele fininho.

Mirei os beija-flores e... pimba! Muitos fugiram, outros caíram sobre a relva.

Buscamos o caminho do açude, em cujas águas se banhavam peixinhos dourados, lambaris, tilápias e carpas preguiçosas. À margem, sete tartaruguinhas se aqueciam sobre a pedra lisa, talvez em dúvida se deveriam ou não lançar-se numa aventura aquática.

Não pensei duas vezes. Mais um cartucho no fuzil e... pimba! Imediatamente o improvisado trampolim se transformou numa lápide, repouso eterno para sete tartaruguinhas recém-nascidas! Pensei: “Adeus, quelônios!”

Pouco além, alcançamos um aclive suave, em busca das sombras de frondoso jatobá. Era imenso, com suas folhas verde-escuras. Pena não ser época dos frutos, cuja casca duríssima escondem deliciosos frutos. No alto, meu olhar alcançou um casal de joão-de-barro, que me observavam na soleira de sua casa.

Pimba! Ao estampido do tiro seguiu-se um duplo baque, assinalando aos meus pés que tenho, modéstia à parte, ótima pontaria.

Minha eterna namorada recolheu mais aqueles bichinhos, juntando-os às tartaruguinhas e beija-flores que jaziam no fundo de uma sacola.

Retornamos ao chalé.

Alguém que ouvira tiros telefonara à polícia e já nos aguardava um jovem policial:

- O delegado me mandou aqui porque o senhor estava dando uns tiros. O que é que aconteceu?

- Apenas matei vinte beija-flores com um tiro só, respondi com naturalidade.

- Não acredito, retrucou admirado.

Então gritei:

- Aparecida, traga as vinte cabecinhas dos passarinhos pro inspetor ver!

Enquanto apresentava o amontoado de penas, o inspetor já lavrava ocorrência:

- E o senhor matou mais algum animal?

- Aparecida, mostra as sete tartaruguinhas que matei com um único tiro!

Examinando os restos mortais dos minúsculos quelônios, espichou os olhos pro embornal segurado por minha mulher.

- Ah, disse eu, tem aqui mais este casal de joão-de-barro que matei com um tiro só, de uma única vezada!

Indignado, o policial levanta a voz e quase berra:

- E não veio nenhum inspetor aqui? Isso é desrespeito à natureza!

Com voz mansa, quase que pedindo desculpas, explico:

- Até que topamos com um outro guarda...

E voltando-me para Aparecida:

- ...pegue ali a cabeça daquele inspetor que veio reclamar. Vamos mostrar aqui para a Autoridade.

Recolhendo a papelada, o jovem me estende a mão:

- Não é necessário, senhor. Não precisa, senhora. Já está tudo esclarecido!

Sem olhar para trás, saiu desabalada carreira, como se diz. Nunca mais foi visto pelas bandas da Serra da Moeda.

Pois é, hoje é 1º de abril... e nada como uma boa história para pegar os incautos.

Em tempo: respeite e preserve a Natureza!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Carta da Europa

Meus amigos,
Vou revelar-lhes um segredo guardado há mais de 60 anos:
Sei que isso mudará nosso relacionamento daqui pra frente, mas a verdade, um dia ou outro, deve vir à tona. Melhor que seja pela minha própria vontade, do jeito mais correto:
Saibam que eu e minha eterna namorada e esposa, Aparecida, somos pais de um casal de gêmeos.

Quando nasceram, ocorreu um fato estranho e pitoresco, porém pleno de veracidade. No dia seguinte ao nascimento, ainda no berçário, após a troca de fraldas, o bebê masculino falou bem baixinho no ouvido de sua pequena irmãzinha:
- Eu sou homem!
- Como você sabe?, retrucou a menina.
- Quando a enfermeira sair, eu lhe mostro.
Foi o que ocorreu. Tão logo a funcionária deixou o berçário, o bebê levantou a camisola, dizendo:
- A minha fralda é azul. A sua é cor-de-rosa!
Eram, na verdade, duas crianças inteligentíssimas, o que demonstrarei a seguir.
Formaram-se em Comércio Exterior, fizeram o Instituto Rio Branco, conseguiram subir na carreira diplomática e, hoje, ambos são embaixadores do Brasil na Europa.
Ele, em Paris.
Ela, em Londres.
Desnecessário dizer que nossa alegria é imensa, pois são relativamente jovens, tanto que os principais jornais noticiaram sua nomeação.
Aproveitando os feriados da Semana Santa, minha eterna namorada e esposa, Aparecida, e eu estamos aqui em Paris.
Nosso filho mostrou-nos o Louvre, levou-nos à Tour Eiffel, deslizou de Bateau Mouche conosco pelo Sena... um passeio maravilhoso.
Amanhã, atravessaremos o Canal da Mancha para passarmos o Sábado de Aleluia com nossa filha.
Claro que fotografamos tudo. Prometo postar as mais bonitas fotos.
Aproveito para, em meu nome e no de Aparecida, desejar-lhes uma Feliz Páscoa. Que a Paz traga sossego aos seus corações que, suponho, estão agora aos pulos, diante de revelação tão bombástica.
É a vida, mais incrível que novela!
Abraços, Ismael.
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Em tempo:
Não se esqueçam que o 1º de abril é Dia da Mentira.

sábado, 27 de fevereiro de 2010


Está circulando pela Internet uma uma história bem pitoresca, vejam e comentem.

Em uma cidadezinha do interior havia uma figueira carregada dentro do cemitério. Dois amigos decidiram entrar lá à noite (quando não havia vigilância) e pegar todos os figos.
Eles pularam o muro, subiram a árvore com as sacolas penduradas no pescoço.

- Um pra mim, um pra você.

- Um pra mim, um pra você.

- Pô, você deixou esses dois caírem do lado de fora do muro!

- Não faz mal, depois que a gente terminar aqui pega os outros.

- Então tá bom, mais um pra mim, um pra você.

Um bêbado, passando do lado de fora do cemitério, escutou esse negócio de 'um pra mim e um pra você' e saiu correndo para a delegacia.


Chegando lá, virou para o policial:

- Seu guarda, vem comigo! Deus e o diabo estão no cemitério dividindo as almas dos mortos!!!

- Ah, cala a boca bêbado!

- Juro que é verdade!!! Vem comigo!


Os dois foram até o cemitério, chegaram perto do muro e começaram a escutar...

- Um para mim, um para você.

O guarda assustado:

- É verdade! É o dia do apocalipse! Eles estão dividindo as almas dos mortos! O que será que vem depois?

- Um para mim, um para você. Pronto, acabamos aqui. E agora?

- Agora a gente vai lá fora e pega os dois que estão do outro lado do muro...

- Cooooorreeeee... !!!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Carnaval 2010 - Bandinha dos Farrapos

Pois é, ano passado contei a história da Banda dos Farrapos de Nova Era-MG, uma tradição que remonta a quase trinta anos.
A história não pára e o Carnaval-2010 trouxe a debochada trupe para mais brincadeiras, regadas a cerveja e turbinadas com muita alegria e disposição para enfrentar o sol inclemente nas tortuosas ruas de Nova Era.

Aos 86 anos, moço e bem disposto, não poderia deixar de prestigiar tão aguerrida corporação: com meus filhos Nélio, Boni e Sheila, com a anuência e ajuda de minha eterna namorada Aparecida, preparamos uma bateria de cervejas geladinhas para sustentar aquela organizada bagunça. As noras Valdenice e Cida estavam na comissão de frente da alegria. Os netos e netas entraram na dança, ou seja, toda a família rindo e se divertindo junto.
A Banda dos Farrapos ofereceu à Aparecida uma camiseta especial, o que lhe trouxe maior felicidade ainda!
O barulho é infernal, é verdade, mas aos ouvidos calibrados pela bebida a algazarra mais parece melodia celestial!
Afinal, é Carnaval, tempo e hora de comemorar a Vida.



O vídeo feito pelo meu filho Boni é prova inequívoca de tudo que disse aí em cima. Se duvida, amigo, venha para o Carnaval 2011.
Estarei à espera!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A carroça vazia

Certa manhã o pai andava pelo bosque com seu filho e resolveu transmitir-lhe algumas lições de vida. Encostando-se numa árvore, olhou para o filho e perguntou-lhe o que estava ouvindo. Depois de fixar a atenção no lugar, o menino respondeu-lhe:
- Escuto o barulho do vento batendo nas folhas das árvores e o canto dos pássaros.
- Fora o barulho do vento e das aves, o que mais você escuta? – continuou o pai. Após apurar bem os ouvidos, o menino comentou:
- Ouço também o barulho de uma carroça.
- Muito bem, é o barulho de uma carroça vazia – afirmou o pai..
O menino ficou surpreso! Como o pai podia afirmar que a carroça estava vazia sem nem mesmo vê-la? E foi o que lhe perguntou.
- É fácil perceber quando uma carroça está vazia pelo barulho que ela faz. Quanto mais vazia a carroça, maior o barulho.
Assim também são as pessoas, meu filho – continuou o pai. – Quanto mais barulhentas, isto é, quanto mais agridem os outros, falam muito e não param para escutar, mais vazias ficam de si mesmas.
O menino cresceu, guardando consigo esse ensinamento. Todas as vezes que se depara com pessoas inoportunas e agressivas, pensa: “São como carroças vazias”.
Para não ser como carroça vazia, é necessário falar menos e escutar mais.

Reflita sobre a pergunta: Algum dia você já se sentiu uma carroça vazia?

Conclusão: Para que isso se torne possível em nossa vida precisamos praticar e é por isso que damos algumas dicas como tarefa de casa, a ser cumprida durante a semana:

Dicas Práticas:

1) Melhore sua capacidade de escutar, ouvindo mais os sons que se encontram em sua volta. Procure identificar os ruídos; assim você estará exercitando sua atenção.

2) Procure preencher a sua carroça interior com boas leituras, bons filmes, boas musicas, boas conversas.

Aprendemos muito quando sabemos escutar.
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Recebi este texto pelo email e repasso a todos.