Há 26 anos, a Banda dos Farrapos alegra o sábado e a segunda-feira de Carnaval, aqui em Nova Era.
Os critérios para "tocar" na bandinha são vários, mas o principal é não saber tocar uma nota musical sequer!
Lá pelas duas da tarde, o sol rachando sobre as calçadas centenárias de Nova Era, esta é a hora em que os marmanjos colocam seusmelhores piores ternos, as gravatas mais enjambradas, as botinas mais estropiadas e se ajuntam em forma unida, cada qual com o pior instrumento musical que encontraram. Põem-se a tocar - se é que se pode chamar de música aquela algaravia de sons, tão desencontrados quanto o estrondo de dois caminhões carregados de ferro-velho a chocoalhar ladeira abaixo. Percorrem as estreitas ruas, suando em bicas. Mas não faz mal, reidratam-se de quando em vez nos botecos do caminho e reabastecem-se de energia orgânica, vinda dos canaviais, é claro!
Repito o que disse outrora:
"Vale a pena ver e ouvir a Bandinha dos Farrapos: o Maestro não é obedecido, haja vista que a Bandinha dos Farrapos é a “única” em todo o planeta que marcha para trás, isto mesmo, marcha à ré, em sentido contrário aos passos do Maestro que mandou seguir à frente.
Vejam: eu sou mais privilegiado que a maioria da população pois a Bandinha, ao chegar em frente a minha residência, pára em minha homenagem e executa algumas melodias e evoluções .
Todos os anos, o Maestro, em nome da corporação, me oferece uma camisa que, ato contínuo, passo a usar. É claro que, em retribuição – sempre bem recebida pelos músicos – ofereço para todos aquele líquido geladinho que desce redondo, refrigerantes, salgados, etc. Pois ninguém é de ferro."
Neste ano, a platéia se enriqueceu com a presença ilustre dos netos belorizontinos, todos muito bem acompanhados, conforme enumero: Ana & Thiago, Ângelo & Renata e Leonardo & Júlia, além dos netinhos daqui mesmo, Nélio Henrique e Maria Eduarda (filhos do Nélio e Valdenice) e Luana e Aroldo (filhos do Bonifácio e Cida). Vieram a Sheila, o Cláudio & Amélia, Clóvis & Consolação, Ilídio & Nanci, a cunhada Zizina.
Enriqueceu-se também a banda, pois um novo músico integrou-se à corporação musical dos esfarrapados: meu filho caçula, o Bonifácio, que garbosamente tropeçou no ritmo sincopado de marchas carnavalescas nunca antes executadas na história deste país e fez juz à alegria que impera no carnaval novaerense.
Aos incrédulos que só acreditam no que vêem, taí uma amostra deste que vos fala, regendo com orgulho a famosa Banda dos Farrapos. (Vídeo captado por meu filho Cláudio):
Os critérios para "tocar" na bandinha são vários, mas o principal é não saber tocar uma nota musical sequer!
Lá pelas duas da tarde, o sol rachando sobre as calçadas centenárias de Nova Era, esta é a hora em que os marmanjos colocam seus
Repito o que disse outrora:
"Vale a pena ver e ouvir a Bandinha dos Farrapos: o Maestro não é obedecido, haja vista que a Bandinha dos Farrapos é a “única” em todo o planeta que marcha para trás, isto mesmo, marcha à ré, em sentido contrário aos passos do Maestro que mandou seguir à frente.
Vejam: eu sou mais privilegiado que a maioria da população pois a Bandinha, ao chegar em frente a minha residência, pára em minha homenagem e executa algumas melodias e evoluções .
Todos os anos, o Maestro, em nome da corporação, me oferece uma camisa que, ato contínuo, passo a usar. É claro que, em retribuição – sempre bem recebida pelos músicos – ofereço para todos aquele líquido geladinho que desce redondo, refrigerantes, salgados, etc. Pois ninguém é de ferro."
Neste ano, a platéia se enriqueceu com a presença ilustre dos netos belorizontinos, todos muito bem acompanhados, conforme enumero: Ana & Thiago, Ângelo & Renata e Leonardo & Júlia, além dos netinhos daqui mesmo, Nélio Henrique e Maria Eduarda (filhos do Nélio e Valdenice) e Luana e Aroldo (filhos do Bonifácio e Cida). Vieram a Sheila, o Cláudio & Amélia, Clóvis & Consolação, Ilídio & Nanci, a cunhada Zizina.
Enriqueceu-se também a banda, pois um novo músico integrou-se à corporação musical dos esfarrapados: meu filho caçula, o Bonifácio, que garbosamente tropeçou no ritmo sincopado de marchas carnavalescas nunca antes executadas na história deste país e fez juz à alegria que impera no carnaval novaerense.
Aos incrédulos que só acreditam no que vêem, taí uma amostra deste que vos fala, regendo com orgulho a famosa Banda dos Farrapos. (Vídeo captado por meu filho Cláudio):
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